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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mundo do Vinho

A influência dos barris
O vinho, antes de ser engarrafado, necessita de um período de amadurecimento que ocorre em barris de madeira ou em cubas de aço inoxidável. Nas barricas de madeira os impactos são consideráveis no aroma e sabor do vinho, enquanto que a exposição ao aço inoxidável não exerce qualquer tipo de influência à bebida.
Os barris mais utilizados são feitos de carvalho francês ou americano. Uma boa barrica exige uma madeira bem seca e o processo de secagem pode durar mais de três anos ao ar livre. Já preparados para receber o vinho, os barris são queimados internamente. A intensidade da torrefação vai determinar o grau de influência no vinho, quanto mais torrado, maior será a interferência. A torrefação mais acentuada ofecere ao vinho os aromas lácteos e caramelados. Uma queima menos intensa garante vinhos com sabores mais frutados.
Especialistas consideram o carvalho da França responsável por buquês mais finos e sutis ao vinho, quando comparado ao carvalho americano. O francês aporta para aromas de especiarias enquanto que o americano pode ser considerado mais expressivo, puxando para sabores de coco e baunilha.
Já as cubas de aço inox interferem pouco no sabor, tendem a preservar as características frutadas da variedade da cepa. Algumas vinícolas costumam, no entanto, inserir lascas de carvalho dentro das cubas de aço para amadeirar o vinho, uma técnica de aprimoramento mais moderna e barata, porém significativamente de menor qualidade, quando comparado ao armazenamento no carvalho.

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