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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mundo do Vinho

Os vinhos mais subestimados do mundo

Há muita injustiça no mundo do vinho. Alguns vinhos muito bons recebem pouca atenção. Eles são “subestimados”.
Subestimado não tem nada a ver com a nota, alta ou baixa, que alguém possa ter dado ao vinho, mas sim com o que se tem de pagar por ele.
Um Bordeaux é subestimado? Bourgogne? Champagne? Tokaji? Veja os preços e responda. Quais os vinhos que você acha que hoje estão sendo subestimados? Que vinhos não estão atingindo os preços que merecem, dada a sua excepcional qualidade ou originalidade?
 
Algumas indicações:

Vale do Loire
Pode haver alguma outra área do mundo, onde os vinhos são mais subestimados do que no Vale do Loire? Considere a originalidade e qualidade exemplar dos melhores produtores de Chinon, Bourgueil, Saumur, Sancerre, Vouvray, Muscadet, Savennières, de Quarts Chaume, Bonnezeaux e Coteaux du Layon, e veja se pode haver qualquer dúvida de que estes vinhos estejam sendo subestimados!

Chianti Classico
Claro, foi por sua própria culpa que os produtores de Chianti criaram a grande confusão dos últimos 25 anos. Havia muito Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, carvalho francês, e muito pouco foco em sua própria e grande casta local, a Sangiovese. Na última década, porém, os melhores vinhos Chianti Classico são tão bons quanto qualquer outro que esta região já tenha produzido. O uso de carvalho novo tem diminuído drasticamente, o emprego de variedades internacionais de mistura é agora muito mais criterioso, e há orgulho em se enfatizar a Sangiovese.
Entretanto, o Ch
ianti Classico ainda não reconquistou o público. Ele permanece subestimado.

Cru Beaujolais
Outro exemplo de vinho, não só subestimado, mas quase autodestrutivo. Os produtores de Beaujolais consagraram-se ao discutível Beaujolais Nouveau. Consequentemente, nas últimas décadas houve uma corrosão de preços e de aceitação pública, que só agora começa a se reverter. Apesar dos melhores cru de Beaujolais se enquadrarem na categoria de subestimados, prevemos que dentro de cinco anos eles não serão mais depreciados. E, claro, vamos pagar mais por eles.
A lista de possibilidades em torno do mundo é extensa. Inclui lugares como a Alsácia, Sicília, Grécia, Hungria, Argentina, Chile, Tasmânia e Croácia, para citar apenas alguns.
Ou talvez essa discussão possa incluir a variedade da uva: Teroldego, Gamay Noir, Lagrein, Pinot Blanc, Zinfandel, Touriga Nacional, Tempranillo, e mesmo a Riesling. São todas boas dicas de compra!
 
Resumo do artigo de Matt Kramer - Wine Spectator , maio/11

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